segunda-feira, junho 01, 2009

Branco no branco

"Branco no branco. Não se distingue, se mistura. Não se conhecem os limites, não se conhecem os contornos. Branco no branco é branco e não há outra interpretação a fazer. É branco o papel sem tinta. É branco o gelo que anseia por ser água. É branco o puro e o transparente. É branco a ausência de cores e o contrário de negro. É branca a lua onde borbulham desejos. É branca a luz que aclara a visão. São brancas as asas dos anjos suspensas. São brancas as nuvens que borrifam água. É branco o ontem, o hoje e o amanhã."
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Num dia difícil, depois de uma noite em "grande", e num dos museus espalhados por Madrid, vi um quadro que se intitulava de "Branco no branco" que me retrata agora e me deu inspiração para teclar umas letras.

3 comentários:

Luis disse...

de quem é o texto?

Luis

lena disse...

É meu

Claudia disse...

Lena, obrigada pelo grande fim-de-semana! Bj!

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